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O que é Neurologia?

Neurologia é a especialidade da medicina que estuda o sistema nervoso. Neurologistas investigam e tratam problemas variados, como dores de cabeça, epilepsia, demência, AVCs, tremores, etc. Através da avaliação clínica, associada a exames específicos, fazem o diagnóstico e o plano de tratamento visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O diagnóstico neurológico é realizado por neurologistas através de avaliação clínica minuciosa, histórico médico detalhado e exames especializados, como ressonância magnética, eletroneuromiografia e eletroencefalograma. O diagnóstico permite identificar condições neurológicas, possibilitando o tratamento adequado e melhorando o prognóstico dos pacientes diagnosticados.

O neurologista trata diversas doenças neurológicas. As cinco principais são: cefaleia (dor de cabeça), Parkinson, acidente vascular cerebral (AVC), epilepsia, doença de Alzheimer e neuropatia periférica.

São muitas as subespecialidades da neurologia, entre as quais podemos citar:

1. Neurologia geral
2. Neurofisiologia clínica
3. Neuromuscular
4. Epilepsia
5. Neurologia cognitiva
6. Neurologia vascular
7. Neuroimunologia
8. Distúrbios do movimento

Essas áreas abrangem diferentes aspectos do sistema nervoso e permitem uma abordagem especializada no diagnóstico e tratamento de condições neurológicas específicas.

Saiba mais sobre a Neurologia

Principais Doenças Neurológicas

Aqui você encontra informações sobre algumas das principais doenças neurológicas. Mas lembre-se de sempre consultar seu (sua) médico (a) de confiança para se informar a respeito.

AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME)

O QUE É AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME)?

O acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE), popularmente chamado de “derrame” é a primeira principal causa de morte no Brasil. As mulheres são as principais vítimas do AVC.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME)?

O AVC (acidente vascular cerebral ou derrame) divide-se em dois grandes grupos:

. AVC ISQUÊMICO ocorre quando a circulação de sangue para determinada região do encéfalo é interrompida por uma obstrução do vaso sanguíneo.
. AVC HEMORRÁGICO ocorre quando há rompimento de um vaso sanguíneo, causando sangramento em uma região do encéfalo.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME)?

Nos dois tipos de derrame os sintomas manifestam-se de maneira súbita, com instalação em minutos a horas. O indivíduo poderá apresentar diversas alterações em separado ou combinadas:

. Formigamento e/ou perda de sensibilidade de um lado do corpo;
. Alteração da fala (arrastada ou não compreensível);
. Fraqueza/perda de força muscular de um lado do corpo/ desvio da boca;
. Alteração do equilíbrio, com dificuldade para caminhar ou até permanecer de pé/tonturas;
. Alteração/perda da visão;
. Sonolência/perda da consciência/desorientação;
. Dor de cabeça forte e súbita.

QUAIS SÃO AS DOENÇAS RELACIONADAS AO AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME)?

Na maioria dos casos, o AVC (acidente vascular cerebral ou derrame) está relacionado a doenças que, se tratadas, poderiam ter evitado o seu acontecimento, tais como:

. Hipertensão arterial sistêmica (pressão alta);
. Diabetes Mellitus (açúcar no sangue);
. Dislipidemia (colesterol ou gordura no sangue);
. Tabagismo (uso de cigarros);
. Etilismo (alcoolismo);
. Cardiopatias (doenças cardíacas, dentre elas algumas arritmias);
. Obesidade.

QUAL É TRATAMENTO PARA O AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL OU DERRAME)?

O AVC (acidente vascular cerebral ou derrame) é uma emergência médica. Ao desconfiar se alguém está sofrendo um derrame, os seguintes tratamentos são indicados:

. Receber atendimento médico EMERGENCIAL o mais rápido possível. As primeiras horas são fundamentais e definidoras para o tratamento do paciente;
. O médico analisará a necessidade da aplicação de drogas venosas (trombolíticos) que quebrem o coágulo que obstrui o vaso;
. Poderão ser realizados procedimentos endovasculares (cateteres que são guiados por dentro do vaso até o lugar do problema);
. Até mesmo neurocirurgias podem ser indicadas;
. Quando tratar-se de AVC hemorrágico, o tratamento visa o controle da pressão arterial, da pressão intracraniana.

Passada a fase aguda do derrame, o tratamento deve ser continuado mediante acompanhamento com neurologista e reabilitação com equipe multidisciplinar (fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais).

DBS OU ESTIMULADOR CEREBRAL PROFUNDO (IMPLANTE DE CHIP CEREBRAL)

O QUE É O DBS OU ESTIMULADOR CEREBRAL PROFUNDO (IMPLANTE DE CHIP CEREBRAL)?

O implante de estimulador cerebral profundo (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), conhecido popularmente como “cirurgia para implante de chip cerebral”, funciona como um marcapasso que estimula determinadas regiões do cérebro através de impulsos elétricos.

QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES DO DBS OU ESTIMULADOR CEREBRAL PROFUNDO (IMPLANTE DE CHIP CEREBRAL) ?

No caso específico da Doença De Parkinson, consegue-se tratar diversos sintomas da doença, como:
. Tremor;
. Rigidez muscular;
. Lentidão motora;
. Discinesias;
. Benefícios também em sintomas não-motores.

O “chip cerebral” também pode auxiliar no tratamento de outros distúrbios do movimento, como:
. Distonia;
. Tremores essenciais;
. Tiques.

O DBS também pode ser usado em condições psiquiátricas, como o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

Para cada condição, define-se o “alvo”, ou seja, a estrutura cerebral adequada a estimular-se e essa região ganha o eletrodo.

É importante destacar que a cirurgia de implantação de chip cerebral não é curativa, mas é uma grande aliada no tratamento dos sintomas, quando indicada corretamente.

COMO SABER SE O DBS OU ESTIMULADOR CEREBRAL PROFUNDO (IMPLANTE DE CHIP CEREBRAL) SERVE PARA O MEU CASO?

A indicação do estimulador cerebral profundo leva em consideração o quadro clínico do paciente, presença de outras doenças, idade etc. Deve ser feita por um profissional experiente e que tenha conhecimento profundo no assunto, já que existem condições que se configuram como contraindicações.

Além de indicar o procedimento, o neurologista pode auxiliar na definição do melhor local de implantação durante o intraoperatório e mantém o acompanhamento após o procedimento, programando o DBS em consultório, sempre em busca da melhor resposta terapêutica.
PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Doença De Parkinson
Distonia

DEMÊNCIA

O QUE É DEMÊNCIA?

A demência é um conjunto de doenças neurológicas caracterizada por prejuízo progressivo da capacidade intelectual do indivíduo.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DEMÊNCIA?

Os principais sintomas da demência são:
-Perda de memória (inicialmente a memória recente, estendendo-se após para as memórias de médio e longo prazos)
- Desorientação em relação ao tempo e ao espaço;
- Dificuldade de raciocínio/concentração/aprendizado;
- Alterações de linguagem;
- Incapacidade de realização de tarefas do dia a dia (inicialmente as mais complexas, depois as mais simples);
- Alterações na personalidade ou no comportamento, que pode tornar-se mais desinibido, apático ou agressivo.

O QUE CAUSA A DEMÊNCIA?

Algumas causas da demência são:
. A principal causa de demência é a Doença de Alzheimer;
. Em segundo lugar, a Demência Vascular, que é causada por múltiplos infartos cerebrais;
. Demência com Corpúsculos de Lewy, causada pelo surgimento de depósitos anormais de proteínas (chamadas de corpos de Lewy) na região das células nervosas;
. Demência Frontotemporal (DFT), causada pela degeneração das células nervosas no cérebro com o envolvimento da proteína tau;
. A maioria dos casos são relacionados à idade. A demência afeta, de modo geral, pessoas acima dos 65 anos, com seu risco aumentando com o envelhecimento;
. Existem casos de demência por herança genética, mas a maioria dos casos são ditos esporádicos (ao acaso).

Apesar de a grande maioria das causas de demência ser progressiva e irreversível, cerca de 10% delas são provocadas por causas ditas reversíveis como:
. O mau-funcionamento da tireoide (hipotireoidismo);
. Deficiências vitamínicas (carência de vitamina B12);
. Transtornos depressivos;
. Doenças infecciosas (ex: HIV, sífilis).

Nestes casos o diagnóstico e tratamento precoces podem definir sua evolução.

COMO TRATAR A DEMÊNCIA?

Infelizmente essas são condições, em sua maioria, incuráveis, embora a Doença de Alzheimer e a Demência com Corpúsculos de Lewy possuam tratamento medicamentoso que, juntamente com outras medidas não-farmacológicas, retardam a dependência total do indivíduo e mantém sua qualidade de vida por mais tempo.

Apesar de ainda não existir maneira de evitar as demências, estudos recentes demonstram que controle de fatores de risco cardiovasculares podem diminuir o risco de demência. Portanto, controlar a pressão arterial, glicemia e colesterol, praticar atividade física regular podem interferir no risco futuro de demência.

DISTONIA

O QUE É DISTONIA?

Distonia é um distúrbio do movimento caracterizado por contrações musculares involuntárias, geralmente lentas e/ou sustentadas, muitas vezes em torção.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DISTONIA?

Os principais sintomas da distonia são:
. Contrações musculares involuntárias repetitivas;
. Apresentação de posturas incomuns, estranhas e dolorosas, que podem surgir em qualquer região do corpo causadas pelas contrações;

QUAIS SÃO OS TIPOS DE DISTONIA?

. Distonais focais: em uma parte isolada do corpo, a exemplo da distonia cervical;
. Segmentares: em duas ou mais partes adjacentes do corpo;
. Generalizada: em várias regiões do corpo.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA DISTONIA?

A distonia está ligada ao mau funcionamento das redes responsáveis pelo controle de movimentos no cérebro e podem surgir por diversas causas:
. Falta de oxigenação no parto (hipóxia cerebral);
. Doenças hereditárias;
. Lesões no sistema nervoso central (ex: ave, encefalites);
. Complicação do uso de determinadas drogas (ex: antipsicóticos);
. Traumas

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA DISTONIA?

Embora não tenha cura, existem tratamentos possíveis para controlar a distonia.
. A toxina botulínica, também conhecida como “botox” é a primeira opção no tratamento da distonia, trazendo uma série de benefícios:
. Permite o relaxamento da musculatura, sem o efeito sedativo ocasionado pelos relaxantes -musculares;
. Possui efeito temporário e reversível, devendo ser reaplicado a cada 3 ou 4 meses;
. Não tem efeitos colaterais sensoriais e nem cognitivos;
. É um tratamento bem menos invasivo que cirurgias, que pode ser realizado ambulatorialmente;
. Auxilia no controle da dor;
. Permite que o paciente passe a realizar tarefas que antes não conseguia, tendo um efeito positivo sobre a sua qualidade de vida.

. Drogas orais;
. Fisioterapia
. Cirurgia, em alguns casos, como o implante de estimulador cerebral profundo (DBS).
O DBS ou “implante cerebral” é utilizado em casos de distonia generalizada ou em certos casos refratários a tratamento com toxina botulínica, sendo a causa da distonia, o tempo de doença e o estado de saúde do paciente decisivos para a indicação desse tratamento.

A cirurgia de implante cerebral, ou DBS, deve ser feita por um profissional experiente, que tenha profundo conhecimento do assunto, já que existem condições que se configuram como contraindicações.

Além de indicar o procedimento, o neurologista pode auxiliar na definição do melhor local de implantação durante o intraoperatório e mantém o acompanhamento após o procedimento, programando o DBS em consultório, sempre em busca da melhor resposta terapêutica.

PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Toxina Botulínica ou “botox”
Estimulador Cerebral Profundo, DBS ou “implante cerebral”

DISTÚRBIOS DE SONO

O QUE SÃO OS DISTÚRBIOS DE SONO?

Distúrbios do sono são uma variedade de condições que afetam a qualidade e padrão do sono. Entre eles, a insônia é um dos distúrbios mais comuns e frequentes.

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA INSÔNIA?

A insônia é caracterizada pela dificuldade em adormecer ou manter o sono, resultando em noites de sono insatisfatório.

. Dificuldades para relaxar;
. Agitação;
. Despertar frequentemente durante a noite.

 

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA INSÔNIA?

A insônia pode ser causada por fatores como:
. Estresse;
. Ansiedade;
. Problemas de saúde;
. Hábitos inadequados de sono.

 

QUAIS SÃO OS OUTROS DISTÚRBIOS DE SONO?

Além da insônia, outros distúrbios do sono incluem:

. Apneia do sono;
. Síndrome das pernas inquietas;
. Narcolepsia;
. Sonambulismo, entre outros.

 

O QUE OS DISTÚRBIOS DE SONO PODEM CAUSAR?

Os distúrbios de sono, como a insônia, podem ter impactos significativos na saúde física e mental, causando:

. Fadiga;
. Irritabilidade;
. Dificuldade de concentração;
. Redução da qualidade de vida.

 

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA A INSÔNIA E DEMAIS DISTÚRBIOS DE SONO?

O tratamento da insônia e demais distúrbios do sono varia de acordo com a causa subjacente.

. Higiene do sono;
. Mudanças no estilo de vida;
. Terapias comportamentais;
. Em alguns casos, o uso de medicamentos também pode ser indicado.

É importante procurar um especialista em medicina do sono para um diagnóstico adequado e abordagem personalizada para melhorar a qualidade do sono e promover uma vida mais saudável e equilibrada.


PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Síndrome das pernas inquietas

DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO

O QUE SÃO DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO?

Os chamados distúrbios do movimento são um grupo de problemas neurológicos que tem como característica movimentos involuntários que podem ocorrer de maneira contínua ou episódica.
Eles podem acometer os braços, as pernas, a cabeça ou mesmo o tronco, geram incapacidades em graus diversos e podem afetar muito a qualidade de vida do paciente.

QUAIS SÃO OS DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO?

. Tiques;
. Parkinsonismo;
. Tremor;
. Distonia;
. Coréia;
. Mioclonias;
. Ataxias;
. Espasmo Heifacial;
. DBS;
. Síndrome das Pernas Inquietas.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO?

Os distúrbios do movimento podem ter diversas causas, como:

. Doenças hereditárias;
. Efeitos colaterais de medicações;
. Doenças neurodegenerativas;
. Infecções.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DOS DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO?

Ao perceber ou desconfiar de um distúrbio de movimento, uma avaliação criteriosa por um neurologista com experiência em distúrbios do movimento deve ser realizada. Os sinais ou sintomas mais comuns dos distúrbios de movimento são:

. Tremores constantes ou repetidos;
. Contrações musculares involuntárias;
. Alterações da fala, que pode ficar tremulante ou mais baixa;
. Alterações da velocidade da marcha ou de outros movimentos, dificultando a execução de tarefas cotidianas, como trocar de roupa ou escovar os dentes;
. Perda de equilíbrio e quedas frequentes;
. Diminuição do tamanho da letra ao escrever.

PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Doença De Parkinson ou Parkinsonismo
Distonia

O QUE SÃO DOENÇAS DESMIELINIZANTES?

As doenças desmielinizantes são um grupo de condições neurológicas em que a mielina, uma substância que reveste os nervos e é essencial para a transmissão eficiente dos impulsos nervosos, é danificada ou destruída. A mielina age como uma espécie de isolante elétrico, permitindo que os sinais nervosos sejam transmitidos de forma rápida e precisa.

 

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DOENÇAS DESMIELINIZANTES?

As principais doenças desmielinizantes, em ordem de incidência no Brasil, são:

. Esclerose Múltipla: uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando danos à mielina e levando a sintomas variados;

. Neuromielite Óptica: também conhecida como doença de Devic, caracteriza-se por ataques inflamatórios que afetam a medula espinhal e os nervos ópticos;

. Síndrome de Guillain-Barré: uma doença rara que causa inflamação nos nervos periféricos, resultando em fraqueza muscular progressiva e auto-limitada;

. Leucoencefalopatia multifocal progressiva: uma infecção viral oportunista que afeta o sistema nervoso central, habitualmente em imunossuprimidos, resultando em desmielinização e problemas neurológicos diversos.

 

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DAS PRINCIPAIS DOENÇAS DESMIELINIZANTES?

Os principais sintomas das principais doenças desmielinizantes ocorrem quando a mielina é danificada, a comunicação entre os neurônios fica comprometida, resultando em uma variedade de sintomas neurológicos, como:

. Fraqueza muscular;

. Perda de sensibilidade;

. Dificuldades de coordenação;

. Problemas de visão;

. Alterações na função cognitiva.

 

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES?

 

O diagnóstico de doenças desmielinizantes geralmente envolve:

 

. Exames neurológicos;

. Ressonância magnética;

. Coleta de liquor;

. Testes específicos para detectar a presença de anticorpos associados a essas condições.

 

QUAL É O TRATAMENTO INDICADO PARA AS DOENÇAS DESMIELINIZANTES?

O tratamento indicado para as doenças desmielinizantes pode incluir:

. Medicamentos para controlar a inflamação e sintomas;

. Terapias para ajudar os pacientes a gerenciar os desafios diários associados às alterações neurológicas;

. O suporte contínuo de profissionais de saúde é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por doenças desmielinizantes.

DOENÇAS NEUROMUSCULARES

O QUE SÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES?

As doenças neuromusculares são um grupo de condições que afetam os nervos que controlam os músculos do corpo.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DAS DOENÇAS NEUROMUSCULARES?

As doenças neuromusculares podem comprometer a capacidade dos nervos de enviar sinais adequados aos músculos, resultando nos possíveis sintomas:

. Fraqueza;
. Rigidez;
. Fadiga;
. Perda progressiva da função muscular.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DOENÇAS NEUROMUSCULARES?

As principais doenças neuromusculares por ordem de incidência no Brasil são:

. Neuropatias: doenças que acometem os nervos periféricos e possuem diversas causas, desde compressivas/traumáticas, metabólicas (deficiência vitamínica, outras doenças associadas), inflamatórias, infecciosas e até genéticas. Podem afetar nervos ou raízes nervosas isoladas (mononeuropatia, como na Síndrome do túnel do carpo ou radiculopatias) ou múltiplas (mononeuropatia múltipla, polineuropatia, polirradiculoneuropatia).
. Distrofia muscular de Duchenne: uma doença genética e progressiva que causa fraqueza muscular severa, geralmente afetando meninos na infância;
. Esclerose lateral amiotrófica (ELA): uma doença neurodegenerativa que afeta os neurônios motores, levando à fraqueza muscular progressiva e perda de controle motor;
. Miastenia gravis: uma doença autoimune que compromete a comunicação entre os nervos e os músculos, resultando em fraqueza muscular que piora com a movimentacao;
. Atrofia muscular espinhal (AME): uma doença genética que afeta os neurônios motores da medula espinhal, causando fraqueza muscular progressiva;
. Polimiosite e dermatomiosite: doenças autoimunes que causam inflamação nos músculos, levando a fraqueza e dor muscular.

O diagnóstico das doenças neuromusculares requer avaliação clínica, exames de imagem, eletromiografia e testes genéticos, conforme necessário. O tratamento visa aliviar sintomas, melhorar a função muscular e proporcionar qualidade de vida ao paciente. Terapias de suporte, medicamentos e reabilitação são frequentemente utilizados para auxiliar no manejo dessas condições complexas. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a progressão da doença e adaptar o tratamento de acordo com as necessidades do paciente.

DOR DE CABEÇA OU CEFALEIA

O QUE É A CEFALEIA OU DOR DE CABEÇA?

Dor de cabeça, também chamada de cefaleia é a queixa mais comum nos prontos-socorros do Brasil. A Sociedade Internacional de Cefaleia reconhece mais de 150 tipos de dor de cabeça.

O QUE CAUSA CEFALEIA OU DOR DE CABEÇA?

A dor de cabeça pode aparecer associada a outros sintomas, em diversas condições médicas, como:
. infecções (no resfriado comum, na dengue, na sinusite);
. efeito colateral de medicações (anti-hipertensivos);
. outras doenças (ex: anemia, doença celíaca, etc);
. na presença de tumores intracranianos entre outros.

Em outros casos, a cefaleia aparece como principal sintoma, na ausência de outras doenças, sendo chamadas de cefaleias primárias. As principais cefaleias primárias são:

. Enxaqueca;
. Cefaleia tensional;
. Cefaleia trigêmino-autonômicas e outras.

QUANDO PROCURAR UM MÉDICO PARA TRATAR CEFALEIA OU DOR DE CABEÇA?

Embora a grande maioria das dores de cabeça sejam primárias, a gravidade de algumas das doenças que causam cefaleia secundária justifica a preocupação de pacientes e médicos neurologistas. Por isso, existem algumas características, que quando presentes, devem levar o paciente a procurar um neurologista:

. Dor de cabeça frequente, mesmo que já diagnosticada como primária (a partir de 3 dias de dor por mês, por mais de 3 meses);
. Em paciente em abuso de analgésicos (uso excessivo de analgésicos nos últimos 3 meses);
. Dor de início súbito, especialmente se atingir intensidade máxima em segundos a minutos e vier acompanhada de convulsão, perda de consciência;
. Dor de cabeça associada a algum déficit neurológico novo (fraqueza de um lado do corpo, dormência, dificuldade para falar etc.);
. Dor de cabeça iniciada acima dos 50 anos;
. Dor após história recente de queda ou outras formas de traumatismo craniano;
. Dor nova ou com mudança das características, com piora progressiva da intensidade, que piora ao deitar-se ou ao fazer esforço abdominal (ex: ao tossir, evacuar ou espirrar), que pode acordar o paciente durante a noite;
. Dor de cabeça associada a febre e rigidez de nuca;
. Dor de cabeça em pacientes com história oncológica (câncer) ou AIDS.

PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Sociedade Internacional de Cefaleia

EFH – ESPASMO HEMIFACIAL

O QUE É E QUAIS OS SINTOMAS DO EFH – ESPASMO HEMIFACIAL

Espasmo hemifacial ou EFH é como são chamadas as contrações musculares involuntárias que acontecem na metade do rosto que é inervada pelo nervo facial.

 

O QUE CAUSA O EFH – ESPASMO HEMIFACIAL?

Há mais de uma causa para o EFH, sendo as mais comuns:

. A proximidade de uma artéria que pulse próxima ao nervo;
. Reinervação anormal após episódios de paralisia do nervo facial.

 

COMO DIAGNOSTICAR O EFH – ESPASMO HEMIFACIAL?

O diagnóstico do espasmo hemifacial, ou EFH, deve ser realizado pelo neurologista através da análise dos sintomas apresentados pelo paciente e da solicitação de exames complementares.

 

O QUE CAUSA O EFH – ESPASMO HEMIFACIAL?

Embora o espasmo hemifacial ou EFH provoque desconforto estético e prejudique a autoestima, existem tratamentos possíveis:

. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: com controle geralmente parcial dos sintomas;
. TRATAMENTO COM TOXINA BOTULÍNICA (Botox): é uma opção minimamente invasiva, que tem poucos efeitos colaterais e resulta em um alívio notável dos sintomas (melhor descrita abaixo);
. TRATAMENTO CIRÚRGICO: A neurocirurgia é uma opção eficaz quando há conflito neurovascular.

A escolha do tipo de tratamento a ser realizado deve ser definida em conjunto pelo médico especializado e pelo paciente, considerando a sua realidade e quadro geral de saúde no momento.

 

A TOXINA BOTULÍNICA É EFICAZ NO TRATAMENTO DO EFH?

A aplicação de toxina botulínica é um tratamento muito eficaz para as contrações musculares involuntárias, que caracterizam o espasmo hemifacial. Isso acontece porque esta toxina é capaz de paralisar e relaxar os músculos e bloquear a transmissão nervosa do neurotransmissor acetilcolina nas terminações nervosas da junção neuromuscular, sendo uma opção minimamente invasiva para aliviar os sintomas.

Os resultados da aplicação, realizada em consultório, duram em média de 3 a 4 meses e apresenta excelentes resultados com tratamento das contrações musculares involuntárias harmonização da face com melhora estética e simetria.


PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Toxina Botulínica ou “Botox”

EPILEPSIA

O QUE É EPILEPSIA?

A epilepsia constitui-se numa alteração temporária do cérebro, em que um grupo de células cerebrais se comporta de maneira anormal, hiperexcitável, emitindo sinais elétricos de maneira desorganizada. Essa alteração é traduzida por manifestações no corpo que são chamadas de crises epilépticas.

A epilepsia é subdividida em dois grandes grupos:
. EPILEPSIA FOCAL: quando a alteração se inicia em apenas uma região do cérebro;
. EPILEPSIA GENERALIZADA: quando as alterações se iniciam em ambos os hemisférios cerebrais.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA EPILEPSIA?

As manifestações clínicas mais conhecidas compreendem as chamadas crises epilépticas tônico-clônicas generalizadas:

. Primeiro, perda de consciência;
. Rigidez muscular seguida de tremor e contração das extremidades.

Existem, ainda, diversas outras manifestações clínicas mais sutis como:

. Medo repentino;
. Desconforto no estômago;
. Enjôo;
. “Desligamento”, paciente perde o contato com o meio ambiente;
. Tremor de um membro ou desvio da boca;
. Formigamento ou perda de sensibilidade de um lado do corpo;
. Sustos ou choques rápidos.

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DA EPILEPSIA?

O diagnóstico de epilepsia, de modo geral, requer recorrência espontânea das crises com intervalo de, no mínimo, 24 horas entre elas.

Portanto, crises únicas, diversas crises epilépticas em um período inferior a 24 horas, ou ainda crises provocadas por alguma condição específica (ex: infecção, sódio baixo, AVC etc.) não são suficientes para o diagnóstico de epilepsia.

Na grande maioria das vezes as crises epilépticas têm rápida duração, segundos a minutos, podendo acompanhar-se de confusão mental ou sonolência após. Entretanto, se essa condição perdura por mais de cinco minutos ou recorre num mesmo dia, podemos estar diante de um estado do mal epilético, uma emergência neurológica a qual requer atendimento médico imediato.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA EPILEPSIA?

Existem causas diversas para as epilepsias, dentre elas:

. Causas genéticas;
. Pequenas lesões encefálicas sem causas definidas;
. Lesões adquiridas ao longo da vida, lesões decorrentes de falta de oxigênio no parto, AVC, traumatismo craniano, tumores etc.

Alguns fatores predisponentes para crises devem ser evitados, como:

. Privação de sono;
. Estresse;
. Uso de bebidas alcoólicas, dentre outros.

QUAL É O TRATAMENTO PARA EPILEPSIA?

O tratamento da epilepsia varia de acordo com a causa, podendo incluir procedimentos cirúrgicos, comportamentais e até dieta, mas compreendem, de modo geral, tratamento farmacológico.

Existem diversas drogas que podem ser usadas individualmente ou combinadas, devendo ser escolhida mediante julgamento médico, considerando o tipo de epilepsia e eventuais efeitos adversos das drogas.

PARA SABER MAIS, CLIQUE:
AVC – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, ou DERRAME

NEUROINFECÇÕES

 

O QUE SÃO NEUROINFECÇÕES?

Neuroinfecções são infecções que afetam o sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Essas infecções podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas ou fungos.


QUAIS SÃO OS SINTOMAS DAS NEUROINFECÇÕES?

. Dor de cabeça intensa;
. Febre;
. Convulsões;
. Alterações de consciência;
. Problemas de movimentação.

 

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS NEUROINFECÇÕES?

As cinco principais neuroinfecções por ordem de incidência no Brasil são:

. Meningite: inflamação das meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, geralmente causada por vírus ou bactérias;
. Encefalite: inflamação do cérebro, frequentemente associada a infecções virais como herpesvírus;
. Neurocisticercose: infecção causada pela larva da Taenia solium, um parasita presente em alimentos contaminados, levando a cistos no cérebro;
. Neurotoxoplasmose: infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii, comum em pacientes imunocomprometidos;
. Paracoccidioidomicose: uma micose sistêmica que pode afetar o sistema nervoso central.

 

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DAS NEUROINFECÇÕES?

O diagnóstico das neuroinfecções deve ser precoce, assim como seu tratamento adequado para reduzir complicações e sequelas das neuroinfecções. Entre os recursos disponíveis para diagnóstico das neuroinfecções podemos citar:

. Exames de imagem;
. Análise do líquido cefalorraquidiano;
. Testes específicos podem auxiliar no diagnóstico.

 

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA AS NEUROINFECÇÕES?

O tratamento para as neuroinfecções pode incluir:

. Medicamentos antivirais;
. Antibióticos;
. Antiparasitários;
. Antifúngicos;
. Cuidados de suporte para aliviar os sintomas e promover a recuperação do paciente.

A prevenção também é importante, incluindo medidas de higiene e vacinação quando disponível.

PARKINSON

O QUE É DOENÇA DE PARKINSON?
A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico crônico que afeta o sistema nervoso, em particular as áreas do cérebro responsáveis pelo controle do movimento. Ela se caracteriza pela degeneração progressiva das células nervosas produtoras de dopamina no cérebro, levando a um déficit desse neurotransmissor. Uma manifestação comum, conhecida como parkisonismo, abrange um conjunto de sintomas motores similares à Doença de Parkinson, mas causados por outras condições.


O QUE É PARKINSONISMO?
. Refere-se a sintomas semelhantes aos da Doença de Parkinson, mas causados por outras condições ou fatores.


QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA DE PARKINSON?
Os principais sintomas da doença de Parkinson são:

. Tremores em repouso: movimentos ritmados involuntários, especialmente nas mãos;
. Rigidez muscular: resistência ao movimento devido à tensão muscular aumentada;
. Bradicinesia: lentidão e dificuldade para iniciar movimentos;
. Instabilidade postural: dificuldade em manter o equilíbrio e postura ereta;
. Alterações na marcha: passos curtos, arrastar dos pés e dificuldade em virar.


COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE PARKINSON?
O diagnóstico da doença de Parkinson deve ser feito por médico neurologista, que poderá lançar mão de recursos como:

. Avaliação clínica detalhada dos sintomas e histórico médico;
. Exclusão de outras condições que possam causar sintomas similares;
. Resposta positiva aos medicamentos que aumentam a dopamina.


QUAL É O TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON?
O tratamento da doença de Parkinson pode envolver:

. Terapia medicamentosa com levodopa, que é convertida em dopamina no cérebro;
. Medicamentos que melhoram a ação da dopamina ou controlam sintomas específicos;
. Terapias de reabilitação, como fisioterapia e fonoaudiologia;
. Estimulação cerebral profunda: eletrodos implantados no cérebro para ajudar a regular os sintomas motores;
. Acompanhamento multidisciplinar para abordar diferentes aspectos da doença.

O tratamento da Doença de Parkinson busca aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da condição. Parkinson é uma condição complexa que requer cuidado especializado e acompanhamento médico contínuo para otimizar o manejo dos sintomas e proporcionar suporte ao paciente e seus cuidadores.


PARA SABER MAIS:
Distúrbios do Movimento

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS (SPI)

 

O QUE É E QUAIS SÃO OS SINTOMAS SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS (SPI)?

A síndrome das pernas inquietas (SPI) pode vir disfarçada por queixas bem variáveis, como cansaço, dor, “agonia”, que melhoram ou cedem com a movimentação.

Geralmente acometem os membros inferiores, mas podem acometer os braços e até a região genital. A vontade de movimentar o membro acontece quando o indivíduo está parado, em repouso, caracteristicamente à noite, o que frequentemente atrapalha o sono, mas pode acontecer durante qualquer momento do dia.

 

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS (SPI)?

A SPI ou síndrome das pernas inquietas, pode ser causada por:
. Uma condição hereditária;
. Baixos estoques de ferro no organismo;
. Uso de determinadas medicações;
. Associação a outras doenças e condições como o diabetes, doença renal, gestação, doença de Parkinson, Atrofia de Múltiplos Sistemas e Demência com Corpúsculos de Lewy.

 

QUAL É O TRATAMENTO DA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS (SPI)?

A SPI ou síndrome das pernas inquietas, pode ser tratada das seguintes maneiras:
. Elaboração de inventário detalhado dos hábitos de vida e condições de saúde prévias, para correção de fatores desencadeantes;
. Prática de hábitos saudáveis como atividade física regular e boa higiene do sono;
. Uso de medicações que controlam a condição.


PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Doença de Parkinson ou Parkisonismo
Demência com Corpúsculos de Lewy

TONTURAS E VERTIGENS

 

O QUE SÃO AS TONTURAS E VERTIGENS?

Sob a perspectiva da neurologia, as torturas e vertigens são sintomas neurológicos que podem indicar a presença de condições médicas subjacentes.

. Tortura: refere-se a uma sensação de dor intensa e prolongada, que pode estar relacionada a várias doenças neurológicas.
. Vertigem: é uma sensação de tontura e desequilíbrio, frequentemente associada a distúrbios do sistema vestibular do ouvido interno.

 

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DOENÇAS NEUROLÓGICAS QUE PODEM CAUSAR TONTURAS E VERTIGENS?

As cinco principais doenças neurológicas associadas a torturas e vertigens no Brasil são:

. Enxaqueca: uma forma comum de cefaleia que pode causar dor intensa e debilitante, frequentemente acompanhada de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.
. Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): caracterizada por episódios de vertigem desencadeados por mudanças rápidas na posição da cabeça.
. Doença de Menière: uma condição do ouvido interno que causa episódios recorrentes de vertigem, perda auditiva, zumbido e sensação de plenitude no ouvido.
. Vertigem vestibular periférica: resulta de problemas no sistema vestibular periférico do ouvido interno, levando a episódios de vertigem.
. Labirintite: inflamação do labirinto, uma estrutura do ouvido interno que desempenha um papel importante no equilíbrio, causando vertigem e perda de equilíbrio.

 


COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DAS TONTURAS E VERTIGENS?

O diagnóstico correto das tonturas e vertigens é crucial para um tratamento adequado. Os neurologistas podem fazer uso de vários recursos diagnósticos. Entre eles podemos citar:

. Exames neurológicos;
. Ressonância magnética;
. Tomografia computadorizada.

 

QUAL É O TRATAMENTO PARA AS TONTURAS E VERTIGENS?

O tratamento para as tonturas e vertigens pode envolver:

. Medicações;
. Terapias vestibulares;
. Reabilitação para ajudar os pacientes a controlarem os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

A busca por atendimento médico especializado é fundamental para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

 

PARA SABER MAIS, CLIQUE:
Enxaqueca

TOXINA BOTULINICA NO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE

 

O QUE É ESPASTICIDADE?

A espasticidade é marcada pelo aumento do tônus muscular e a intensificação dos reflexos, especialmente em movimentos rápidos ou resistidos. Isso pode prejudicar o posicionamento correto do indivíduo, impactando atividades diárias como comer, vestir-se, manter a higiene e mover-se.


A TOXINA BOTULINICA (BOTOX) PODE SER UTILIZADA NO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE?

O uso da toxina botulínica, popularmente conhecida como "Botox", pode ser de grande benefício no tratamento da espasticidade, condição em que há contração/rigidez muscular excessiva por causas variadas, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs), traumatismos raquimedulares (lesões na medula espinhal), traumatismos cranioencefálicos (TCEs), paralisia
cerebral, dentre outros.

Isso acontece porque a toxina botulínica atua bloqueando a transmissão do neurotransmissor acetilcolina nas terminações nervosas da junção neuromuscular, o que resulta em um relaxamento da musculatura que está super ativada (espástica), sendo uma opção minimamente invasiva para aliviar os sintomas.


QUAIS SÃO AS VANTAGENS DO USO DA TOXINA BOTULINICA (BOTOX) NO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE?

. Permite o relaxamento da musculatura com maior eficácia e sem os efeitos colaterais dos relaxantes musculares de uso oral;
. Tem efeito sustentável, mas reversível, com duração de 3 a 5 meses, podendo ser reaplicado após este período;
. Raramente traz algum efeito colaterais sistêmicos;
. É um procedimento simples, que pode ser realizado em consultório;
. Contribui com o controle da dor;
. Grande aliado da fisioterapia na reabilitação;
. Evita deformidades articulares e contraturas fixas;
. Impacta positivamente na qualidade de vida dos pacientes.


PARA SABER MAIS, CLIQUE:
TOXINA BOTULINICA (BOTOX)
AVC